BATE-PAPO (Jornal Extra - 11/01/2007)
O encontro de duas gerações
Teresa Cristina e Beth Carvalho, que cantam juntas hoje no Circo Voador, conversam sobre suas trajetórias no mundo do samba.
Buscando se firmar de vez no cenário musical brasileiro, Teresa Cristina queria aprender um pouco mais com Beth Carvalho. Experiente, a Madrinha do Samba quis saber mais a fundo como surgiu uma das grande estrelas da nova geração do gênero. Num papo promovido pelo EXTRA, a dupla, que se encontra hoje, às 22h, em show no Circo Voador (na Rua dos Arcos, com ingressos a R$30), trocou figurinhas e mostrou que a descobridora da turma do Cacique de Ramos e a atual musa da Lapa podem até ter algumas diferenças, mas têm uma coisa em comum: o amor ao samba.
- Temos nossas características próprias, mas o samba nos une. Ele é nosso ponto em comum — diz Teresa.
Beth exalta a renovação:
- É sempre o jovem que faz ressurgir o samba. Foi assim lá no Cacique, e a história se repete agora na Lapa.
O show de hoje promete ser um prato cheio para os amantes do gênero. No repertório, a dupla lembrará canções que fizeram história.
- Vou cantar “1.800 colinas”, a primeira música que ouvi na voz de Beth, e também “Exaltação à Mangueira”, sua escola do coração — diz Teresa.
Além da verde-rosa, outra agremiação estará presente:
- Teresa sugeriu que eu cantasse uma sequência de músicas da Portela, porque eu sou a cantora que mais gravou sambas da escola, mesmo sendo mangueirense.
Teresa, inclusive, brinca com essa característica.
- Como todo mundo no Rio, acho que, no fundo, Beth é um pouco portelense — diz ela.
Juntas, as duas vão cantar “Dor de amor”, além de um número especial no fim.
- Faremos uma homenagem a Braguinha — diz Beth.
Nenhum comentário:
Postar um comentário