Majestade do Samba

PORTELA é FATO E FOCO



sexta-feira, 30 de março de 2012

PORTELA 2006 - Alegorias

PORTELA SURPREENDE E LEVA 8 ALEGORIAS NOVAS (O DIA – 17/09/05)

Depois dos problemas enfrentados no desfile deste ano, quando o carro que trazia a Águia da escola veio sem asa, a Portela surpreendeu em sua chegada à Cidade do Samba. Oito estruturas alegóricas novas foram compradas especialmente para o Carnaval 2006. A agremiação recebeu elogios até do vice-presidente da Liesa, Jorge Castanheira. "Está tudo 'zero-bala' Amarildo, parabéns".

Amarildo Mello, carnavalesco da Portela, afirmou que as escolas saíram de uma favela para morar na Av. Atlântica. "Agora temos uma verdadeira indústria do carnaval. Este ano sofremos com a questão de espaço e para 2006 podemos sonhar com um carnaval melhor e mais criativo", disse emocionado o carnavalesco, acrescentando que está participando de um momento histórico.

Sobre a exposição das alegorias para o público, Mello não vê problemas. "Não tenho problemas em mostrar para o público o barracão, inclusive a Águia. O público poderá vê-la, mas os efeitos especiais, só na avenida. O próprio presidente, Nilo Figueiredo é a favor de mostrá-la. A Cidade nos dará um olhar especial durante a confecção do carnaval, porque poderemos ver as alegorias de todas as formas e ângulos possíveis", acrescentou.

PORTELA 2006

SAMBAS CLASSIFICADOS NA ELIMINATÓRIA DE 16/09/2005 (site da Escola) 

  • Jair do Cavaquinho / J. Rodrigues / Geraldo Sorriso / Adilson Cezar / Edinho do Hora
  • Bandeira Brasil / Gaúcho / Almir / Jandyra Gonçalves
  • Diogo Nogueira / Pecê Ribeiro / Celsinho de Andrade
  • Darcy Maravilha/ J. Rocha / Noquinha
  • Bira Caboclo /Jurandy Santanna

quinta-feira, 29 de março de 2012

PORTELA - Barracão 2006

NOTÍCIAS DO BARRACÃO PORTELENSE (O Batuque – 15/09/05)

Com o objetivo de oferecer mais conforto aos funcionários e prestadores de serviços que funcionam no barracão portelense, a pedido do diretor Paulinho do Ouro, responsável pelo setor, foi autorizada pelo presidente Nilo Figueiredo a montagem de dois dormitórios no barracão, que irão facilitar aqueles que moram distante da cidade, ou não encontram mais transportes para o regresso a suas residências após determinadas horas da noite. 

A atriz global Solange Couto, acompanhada do marido Widson Carneiro e da colega atriz Carolina Aguiar, visitou de surpresa o amigo Paulinho do Ouro, diretor de Barracão da Portela, na Avenida Rodrigues Alves, 799, fundos, na Zona Portuária. Solange, acompanhada de Widson, seguiu depois para a Ilha de Caras, onde farão uma rápida lua-de-mel, mas garantiu ao vice-presidente Nilo Figueiredo Junior que desfilará em 2006 pela escola na Sapucaí.

quarta-feira, 28 de março de 2012

PORTELA - Puxador

BRUNO RIBAS DEIXA A PORTELA (O DIA – 15/09/05)

A Portela que viveu um momento conturbado no Carnaval 2005, após problemas com carros alegóricos e com a velha-guarda parece que não está com muita sorte nos preparativos para 2006. Nesta quinta-feira, a escola perdeu seu intérprete Bruno Ribas, principal revelação do Grupo Especial em 2005, que deixou a escola e acertou contrato com a Grande Rio. A escola de Caxias demitiu o intérprete David do Pandeiro.

Como não tinha contrato com a Portela, o acordo era verbal, Bruno Ribas procurou a Grande Rio e acertou imediatamente com o presidente Helinho Oliveira, que não estava satisfeito com David do Pandeiro.

O presidente da Portela, Nilo Figueiredo, confirmou que não tinha nenhum contrato assinado com Bruno, mas que existia um compromisso verbal e que dentro da Liesa nenhuma escola poderia procurar um profissional, que estivesse em outra agremiação.

A Portela terá que procurar outro intérprete e os nomes cotados são Serginho do Porto e Rixxah.

terça-feira, 27 de março de 2012

Monarco

CÂMARA MUNICIPAL HOMENAGEIA MONARCO (site da Escola - 12/09/2005)

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro prestará homenagem a Monarco em sessão solene nesta segunda-feira, às 18:00h.

Monarco receberá o Conjunto de Medalhas de Mérito Pedro Ernesto. O Vereador Stepan Nercessian, além da Ex-Vereadora Lícia Caniné, a Ruça, são os responsáveis pela iniciativa.

Na ocasião a Bateria da Portela, o Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira, o intérprete oficial Bruno Ribas, acompanhado por Carlinhos do Cavaco.

A apresentação será às 17:30h nas escadarias da Câmara e, logo após, às 18:00h terá início a Sessão Solene.

quarta-feira, 21 de março de 2012

PORTELA 2006

PORTELA - PRIMEIRA ELIMINATÓRIA DE SAMBAS DE ENREDO (site da Escola - 09/09/2005)

Sete sambas estarão abrindo a primeira eliminatória de Sambas de Enredo no Portelão a partir das 22:00h.  Como novidade a ordem de apresentação será definia, por sorteio, momentos antes de cada apresentação.

Desta forma todos os participantes deverão estar presentes no início do evento. Em caso de ausência na hora do sorteio o concorrente será o último a se apresentar.

segunda-feira, 19 de março de 2012

PORTELA em Samba

DELEGAÇÃO DA PORTELA SE APRESENTA EM ENVENTO EM SÃO PAULO (site da Escola - 08/09/2005)

Vinte e um componentes, entre passistas, ritmistas e destaques se apresentam durante os 3 dias de duração da II Feira Internacional de Cosméticos, a segunda maior do mundo, no Anhembi, em São Paulo.

domingo, 18 de março de 2012

Velha Guarda da Portela

‘O NEGÓCIO É NA BASE DO VAI QUE VAI’ (O GLOBO – Segundo Caderno – 07/09/05)

Na coxia do Teatro Rival, a Velha Guarda da Portela espera a hora de entrar no palco. Casimiro da Cuíca, Timbira, Cabelinho, Marquinho do Pandeiro, Casquinha, Monarco e David do Pandeiro não aquecem o gogó nem ensaiam. “Isso a gente não precisa fazer. Nem passar o som. O negócio aqui é na base do vai que vai”, contava Monarco, entre um e outro gole no guaraná. Quente. Por ali, nada de álcool. Pelo menos na frente dos repórteres. Para comer, sanduíches de presunto no pão francês. O show era de Jair do Cavaquinho, mas Marisa Monte, Teresa Cristina, Gabrielzinho do Irajá e a Velha Guarda fariam apresentações especiais.

Tia Surica, a entidade portelense por trás da feijoada que anima a quadra da escola uma vez por mês, contava que terceirizou seus serviços. “Agora tem 20 pessoas pra fazer o feijão”, dizia, acrescentando que amor é o ingrediente fundamental. Mesmo que seja uma feijoada para mil pessoas. “Tem que ter amor, tem que ter amor”, insistia, pouco antes de dar o rosto para Marisa Monte pintar. “Tá bonita, tia”, disse Marisa ao ver tia Surica de gloss nos lábios.

“Obrigada por me convidar, seu Jair”, agradeceu Marisa ao subir no palco. Os “maravilhosa” de praxe foram gritados pelo público várias vezes. Até um “sua pele tá ótima” foi ouvido na platéia por uma voz fininha que veio lá de trás. “Tamos aí/ como vocês estão vendo/ estamos velhos, mas ainda não morremos”, cantava a Velha Guarda, com parte da platéia sambando em pé nas mesas do Rival.

PORTELA 2005

SAMBA AZUL E BRANCO SOB A LONA (JORNAL EXTRA - 06/09/2005 )

A partir de janeiro, a tradicionalíssima Portela ensaia no Circo Voador, conhecido templo do rock nos anos 80.

sexta-feira, 16 de março de 2012

PORTELA - Linhagem

CANTORAS SEGUEM LINHAGEM DA PORTELA (O GLOBO -  06/09/2005 )

Teresa supera conservadorismo com classe e cultura; Juliana supera inexperiência com repertório sólido

O mundo é meu lugar ao vivo - Teresa Cristina e Grupo Semente

Quem segue a linhagem nobre da Portela e de sua Velha Guarda sabe o que significa um samba do falecido Manacéa, o compositor dos compositores, o cérebro da Velha Guarda, o estilista de uma obra relativamente pequena porém bela e influente.

Pois é com um samba de Manacéa, “Amor proibido”, que Juliana Diniz não apenas abre seu primeiro CD, lançado pela Universal, como coloca-se no mundo do samba: eis uma cantora que aos 18 anos quer seguir a linhagem portelense do avô Monarco, do pai Mauro Diniz, do padrinho Zeca Pagodinho.

Morto há dois anos, Argemiro era o compositor da Velha Guarda que mais andava com a juventude, circulava pelas festas da Zona Sul, teve disco produzido por Marisa Monte, virou parceiro de Teresa Cristina. Pois Teresa abre seu terceiro disco, “O mundo é meu lugar” (Deckdisc), com dois sambas de Argemiro, o clássico “Gorjear da passarada” (parceria com Casquinha) e “A vida me fez assim”, de sua parceria com ele, ambos exemplarmente manejando metáforas e imagens inspiradas na natureza, especialidade do autor de “A chuva cai”.

Teresa Cristina reafirma som dos regionais da Lapa

Para Teresa Cristina, abrir com um autor da Velha Guarda um disco ao vivo, portanto retrospectivo, também é uma reafirmação de linhagem: eis uma jovem que cantora que, portelense de família, aproxima-se da escola de Oswaldo Cruz para alimentar-se esteticamente.

O abraço à linhagem portelense é o que há de semelhança entre as duas. Pois se Juliana estréia como cantora tentando trazer a tradição do samba para a própria geração de pós-adolescentes, e para isso vem com um disco de sonoridade contemporânea — grandiosa, orquestral — produzido pelos dois mentores dessa sonoridade, Rildo Hora e Zeca Pagodinho, Teresa prossegue em seu fito de consolidar, nos dias de hoje, a velha sonoridade das rodas de samba reestilizadas na noite da Lapa, calcadas em regional de violão, violão de 7, cavaquinho, clarinete, pandeiro e demais percussões, aqui conduzidos pela experiência de Paulão 7 Cordas.

Se Juliana compensa sua inexperiência com a beleza da voz frágil e o jeito adolescente de cantar samba e com o carinho literalmente familiar de seus produtores e músicos, Teresa está segura como cantora e reafirma uma sonoridade desenvolvida há dez anos, diariamente na noite principalmente da Lapa, com seus parceiros de Grupo Semente.

Juliana busca uma seleção de autores contemporâneos — como Arlindo Cruz (“Nos braços da batucada”), Sombra, Sombrinha e Jotabê (“Ares do céu”), de veteranos como Dona Ivone Lara e Délcio Carvalho (“Nasci para sonhar e cantar”, “Alvorecer”) a neófitos no mundo do samba como Marisa Monte e Arnaldo Antunes (a romântica “Eu sonhei com você”, parceria com Mauro Diniz). Teresa busca reafirmar-se como autora e revelar sua filiação, como faz quando justapõe a sua “Acalanto” (“Em todo samba que eu faço/Tem espaço eu ponho o mar”) com “O mar serenou”, de Candeia gravado por Clara Nunes, dupla a quem nitidamente pretende amalgamar numa só figura, o compositor-ideólogo e a estrela popular.

O CD e DVD (dirigido por Rodrigo Carelli) de Teresa foram gravados ao vivo no Teatro Municipal de Niterói. Recomendamos excepcional e veementemente o DVD. Menos pelas faixas a mais — embora seja significativo ver Teresa cantando “Quantas lágrimas”, de Manacéa, exclusiva do DVD, nitidamente dedicando-a com o olhar a Cristina Buarque, que transformou o samba em sucesso e faz um luxuoso vocal de apoio no show — e mais pelo que revela da artista Teresa Cristina.

DVD traz documentário sobre origens de Teresa

No DVD, dois elementos chamam a atenção: ver a recriação didática do samba tradicional; e o documentário inserido no DVD, “Dona de casa, me dá licença” (dirigido por Dora Jobim, Gabriela Figueiredo e Luiza Nazareth), que acompanha uma visita da cantora à casa da família na Vila da Penha onde foi criada. No primeiro caso chama a atenção, logo na abertura do DVD, a “exibição de ritmo” do grupo, os músicos transformando a banda numa antiga bateria da Portela, com direito ao agogô (por Paulão) tradicional e hoje abandonado na escola.

No documentário, ela revela o clique que a transformou na artista que é: ter ouvido, ainda criança, os discos de Candeia e ter descoberto que aquele universo negro à sua volta, entre a escola de samba e a umbanda, podia gerar beleza e arte, a despeito da pobreza.

Ao lado de outros autores da Portela, como Zé Keti (“Sorri”, com Elton Medeiros, só no DVD), Mauro Duarte (“Já era”), Paulinho da Viola (entre outras, o excepcional samba-choro “Coração imprudente”) e o falecido Ventura (“Se tu fores na Portela”), Teresa privilegia-se como compositora. Aí, uma boa notícia: de autora excessivamente conservadora e reverente (ainda que inspirada) em sambas como “Candeeiro” e “Pedro e Teresa” ela evolui para um tipo de samba mais moderno, como o novo, “Pra cobrir solidão”, em parceria com Zé Renato.

Com sua voz e sotaque deliciosamente pós-adolescentes, Juliana também destrincha repertório excepcional. É ao mesmo tempo maliciosa como pede o ótimo samba sincopado inédito e feminista de Paulinho da Viola, “Coração aos saltos” (“Mas na verdade o que ele quer de volta/É aquele tempo que mandava em mim”) e comportada no presente que ganhou da grife Monarco e Ratinho, um samba-choro em forma de conselho de avô, “Beijo na boca” (“Beijo na boca pode ser carinho/Beijo na boca pode ser paixão/Mas pode também ter espinhos”). Encara com firmeza um samba moderno, belo e difícil de Claudio Jorge e Luiz Carlos da Vila como “Princípio do infinito” e com simplicidade o samba de sabor adolescente “Eu sonhei com você”, cuja letra de Arnaldo Antunes cita Bilac (“Ora direis ouvir estrelas/Perdeste o senso, meu bem”) sobre a melodia tipicamente portelense de Marisa Monte e Mauro Diniz.

O tradicionalismo que vai se tornando mais leve com a experiência de Teresa Cristina e o ímpeto juvenil que tende a se encorpar com a experiência (e a genética) de Juliana Diniz fazem das duas (ao lado da força da natureza que é Nilze Carvalho) as novas vozes do samba carioca.

terça-feira, 6 de março de 2012

NATAL DA PORTELA

DEBATE SOBRE NATAL, PATRONO DA PORTELA, NA ABI (O DIA – 06/09/05)


A vida de Natalino José do Nascimento, o NATAL, Patrono da Portela, no contexto das escolas de samba, será focalizada no debate NATAL E AS ESCOLAS DE SAMBA, que se realizará na Associação Brasileira de Imprensa - ABI -, às 16h, do dia 21 de setembro, quarta-feira, no auditório Oscar Guanabarino, no 9º andar da sede da Associação, na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro. O evento faz parte das comemorações do centenário de nascimento de Natal (1905- 2005) e será filmado para o acervo do Centro de Memória da Portela.

Após o debate haverá show com a exibição da rainha de bateria, Adriana Bombom, do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego Falcão e Andréa Machado, além do intérprete da escola, Bruno Ribas, e do cantor e compositor Diogo Nogueira, filho do saudoso João Nogueira, que cantará "O homem de um braço só".

Também estarão se exibindo o casal de mestre-sala e porta-bandeira e passistas do Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Filhos da Águia, escola mirim da Portela. O acompanhamento estará por conta dos ritmistas da bateria da Portela, sob o comando de Mestre Marçalzinho.

O debate terá como expositores o jornalista, pesquisador e escritor Sérgio Cabral; a professora e escritora Marília Trindade Barboza da Silva, co-autora da biografia de Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela; o médico, escritor, biógrafo de Natal, Hiram Araújo , atual diretor cultural da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro - LIESA; o radialista e produtor cultural, Rubem Confete; e o presidente da Portela, Nilo Figueiredo, que conviveu por muitos anos com Natal. O mediador será o engenheiro e escritor Carlos Monte, diretor cultural da Portela.

Clóvis Bornay

CLÓVIS BORNAY RECEBERÁ HOMENAGEM NO PORTELÃO (site da escola – 06/09/05)

Clóvis Bornay será homenageado esta noite, durante o Grito de Carnaval, pelo Carnavalesco Carlos Roberto da Unidos da Piedade do Espírito Santo, recebendo uma belíssima pintura alusiva a um de seus personagens que tanto abrilhantaram nossos Carnavais.

DODÔ DA PORTELA


"A MELHOR FASE DA MINHA VIDA ESTÁ SENDO AGORA, A PARTIR DOS MEUS 80 ANOS. NO ANO PASSADO, COM 84, ME PUSERAM PARA REBOLAR COMO MADRINHA DA BATERIA E RECEBI UM PRÊMIO DE PERSONALIDADE DO CARNAVAL. ESTE ANO, VIM NA FRENTE DA ESCOLA, AO LADO DO PAULINHO DA VIOLA. TODO MUNDO FICOU ME CONHECENDO E APARECI NA MÍDIA. O QUE EU POSSO QUERER MAIS? ESTOU SENDO HOMENAGEADA EM VIDA!"  (09/2005)