O ano era 1952. O local, a Presidente Vargas. O enredo, “Brasil de Ontem”. A Portela estava pronta para desfilar. De repente, Natal manda a escola fazer o esquenta com o samba de terreiro “Retumbante Vitória”. Encostado num poste, então com 17 anos, estava Monarco, autor da música, que hoje lembra com emoção daquele dia.
- Na verdade, não havia competição. O samba de terreiro mais cantado pelas pastoras era aquele que acabava prevalecendo. Não é um samba por encomenda. Ele fala das flores, do céu, das coisas do dia-a-dia — lembra, hoje, aos 71 anos, Monarco.
Mas a Portela não é o único lugar onde se produz samba de terreiro.
- Vou sempre a roda do Clube Renascença, no Andaraí. É um clube metido a quintal — brinca o compositor Mauro Diniz.
(Jornal Extra - 05/06/05)
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