DE OSWALDO CRUZ PARA A FRIA SIBÉRIA (JORNAL EXTRA - 02/12/2009)
Para se ter uma ideia da importância desse trem de Oswaldo Cruz, basta percorrer a velha guarda de cada escola de samba. Se antes os grandes nomes viviam esquecidos, hoje desembarcam na estação do sucesso.
- O trem gerou uma repercussão muito grande. Só se conhecia o mundo do samba no carnaval e pelas grandes estrelas do meio artístico. Para a velha guarda, isso significou tudo. Antigamente, só se falava em Mangueira e Portela e, agora, cada escola forma a sua velha guarda. O trem trouxe um renascer para a carreira de quem estava para se aposentar — conta Adilson Pereira, da Vila Isabel.
Os louros do sucesso têm sido colhidos hoje em lugares impensáveis no exterior, bem longe dos trópicos.
- Depois da exposição que tivemos com o Dia do Samba, fizemos até viagens internacionais,. Fomos até a Sibéria, na Rússia, para abrir um show do U2 para 250 mil pessoas. Fomos à Olimpíada de Pequim e, há duas semanas, viemos do Líbano, onde assinamos um contrato de três anos. O trem foi o elo para essa visibilidade toda — revela Adilson.
Marquinhos destaca a difusão cultural.
- Meu desejo é sempre permitir que quem vive ou esteja de passagem pelo Rio possa saborear e difundir a história desse lugar tão repleto de memórias culturais — conclui Marquinhos de Oswaldo Cruz.
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