OBRA SOBRE CANDEIA ESTÁ ENTRE AS FINALISTAS
DE CONCURSO DE DRAMATURGIA DO CCBB (site da Escola – 30/11/07)
O
concurso Seleção Brasil em Cena 2007, promovido pelo CCBB Rio, divulga o
resultado dos 12 autores finalistas que terão leituras dramatizadas de suas
peças dirigidas por quatro diretores cariocas: Stella Miranda, Moacir Chaves,
Gilberto Gawronski e Ivan Suhgahara. As leituras vão acontecer durante os
finais de semana de dezembro, no CCBB Rio. O elenco será formado por atores
indicados pelas principais escolas de teatro do Rio de Janeiro. Dentre as obras
finalistas está É SAMBA NA VEIA. É
CANDEIA, de Eduardo Ceschin Rieche.
"É
Samba na Veia, é Candeia" é uma homenagem ao legado musical de Antônio
Candeia Filho (1935-1978), um dos mais vibrantes, versáteis e talentosos
compositores brasileiros. Criado em Oswaldo Cruz, o negro Candeia foi fiel à
sua vocação de sambista. Com apenas 17 anos, compôs para a Portela o primeiro
samba do carnaval carioca a receber a nota máxima do júri.
Mas
não foi apenas no panteão da escola azul e branca que ele deixou sua marca.
Mito da resistência cultural afro-brasileira, Candeia foi, como bom filho de
Oxóssi, um líder carismático que brigou incansavelmente pelas nossas raízes.
Chamou os negros à luta e à conscientização de sua situação de exclusão. Na
década de 70, fundou sua própria agremiação, para combater o gigantismo e os
falsos valores que via nas escolas de samba.
Policial civil, Candeia passou seus últimos anos em uma cadeira de rodas. Sua
personalidade combativa e aglutinadora ficou, mais do que nunca, a serviço de
sua música e das causas sociais nas quais acreditava. Parceiro de Paulinho da
Viola e Martinho da Vila, entre outros, Candeia foi autor de sucessos nas vozes
de Elizeth Cardoso, Beth Carvalho e Clara Nunes, primeira cantora brasileira a
romper a marca de 500 mil discos vendidos com o clássico "O Mar
Serenou".
"É
Samba na Veia, é Candeia" é um passeio pela vida e pelo riquíssimo
universo lírico e melódico deste compositor que, sabiamente, dizia: "O sambista não precisa ser membro da
Academia/Ao ser natural com sua poesia/O povo lhe faz imortal".
É SAMBA NA VEIA, É
CANDEIA marca a
estréia como dramaturgo do ator Eduardo Rieche, que conquistou o Prêmio
Coca-Cola de Teatro Jovem de Melhor Ator de 1996 e foi duas vezes indicado para
o Troféu Mambembe de Melhor Ator. Idealizador, também, do projeto, Eduardo
Rieche completou, em 2007, dezessete anos de atividades profissionais, já
tendo, neste período, trabalhado com nomes como Enrique Diaz, Regina Miranda,
Wolf Maya, Márcio Vianna e Luiz Fernando Lobo. Seu último trabalho foi no
espetáculo "Marido de Mulher Feia tem Raiva de Feriado", estrelado e
dirigido por Ary Fontoura, com o qual realizou turnê por mais de 30 cidades brasileiras,
ao longo de 2 anos de temporada.
Há alguns anos, Eduardo integrou, como ator e produtor, a Companhia Dramática de Comédia, uma companhia de teatro que se destacou no segmento infanto-juvenil carioca, acumulando 21 indicações aos principais prêmios destinados a este segmento (Coca-Cola e Mambembe). Além destas atividades, Eduardo Rieche é formado pela Escola de Música Villa-Lobos, bacharel em Comunicação Social e psicólogo, já tendo publicado dois livros na área de Psicologia Social. Dedica-se, há alguns anos, à redação da biografia da atriz Yara Amaral, morta no naufrágio do Bateau Mouche.
Há alguns anos, Eduardo integrou, como ator e produtor, a Companhia Dramática de Comédia, uma companhia de teatro que se destacou no segmento infanto-juvenil carioca, acumulando 21 indicações aos principais prêmios destinados a este segmento (Coca-Cola e Mambembe). Além destas atividades, Eduardo Rieche é formado pela Escola de Música Villa-Lobos, bacharel em Comunicação Social e psicólogo, já tendo publicado dois livros na área de Psicologia Social. Dedica-se, há alguns anos, à redação da biografia da atriz Yara Amaral, morta no naufrágio do Bateau Mouche.
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