Majestade do Samba

PORTELA é FATO E FOCO



segunda-feira, 28 de março de 2016

Teresa Cristina (Trabalho)

DONA TERESA, ESTRELA E ESCRAVA DA LAPA (O Globo - 24/09/2007)

Uma década depois de chegar ao bairro, cantora é a primeira a lançar um disco por uma grande gravadora.

Já se passaram dez anos desde que Teresa Cristina aportou na Lapa com um grupo de músicos, no bar Semente, para fazer um show em homenagem ao mestre portelense Candeia. A menina tímida da Vila da Penha, que cantava olhando para o chão, transformou-se na grande estrela da turma surgida no bairro, já correu mundo — cantando em lugares distantes como a Holanda e a Índia — e agora é a primeira de sua geração a fechar contrato com uma grande gravadora, a EMI. O disco “Delicada”, era, na verdade, o último projeto da antiga gravadora de Teresa, a Deckdisc, que foi comprado pela multinacional. Apesar de ganhar o status de aposta e de já usufruir de um certo sucesso (“sambista não é famoso, é conhecido”, diz), só agora ela terá seus CDs distribuídos nacionalmente e um bom investimento em marketing. Nessa nova etapa, Teresa amplia o leque de possibilidades do que costuma chamar de samba, gravando de Rui Maurity a Caetano Veloso, e revê a sua relação com o bairro e sua geração. 

- A Lapa foi e é fundamental para a minha geração. O convívio entre os músicos é riquíssimo. Sou cria da noite e sem ela não fecho as minhas contas no fim do mês. Mas, hoje, percebo também que a noite escraviza, superexpõe o artista. Quem faz quatro horas de show? — questiona Teresa. — Ali não sou dona do meu repertório, quem manda é o povo, e, se eu não me adequar, a resposta vem em barulho. 

Mesmo depois de fechar com a EMI, Teresa optou por manter intacto o CD em que ressalta a parceria com o Grupo Semente, formado pelo cantor e pandeirista Pedro Miranda, pelo cavaquinista João Callado, pelo violonista Bernardo Dantas e pelo percussionista Trambique. Assim sendo, o disco tem espaço para o choro “João teimoso”, de Callado e para a voz de Miranda, em “Quebranto”, de Alfredo Del-Penho e Zé Luís, e na clássica “Rosa Maria”, de Aníbal da Silva e Éden Silva.

- Fico feliz por ter uma música do Alfredo Del-Penho no disco. É uma forma de mostrar que há muita coisa boa sendo feita. Tentei uma parceria com o Edu Krieger, mas ele mandou uma música pronta. Passei dois anos para terminar a primeira composição com a Ana Costa, mas agora vai engrenar — conta. — A solução para que essa produção apareça é gravar. O Pedro Holanda e a Mariana Bernardes já deveriam ter discos na rua, são dois guerreiros, dois grandes talentos. 

Esse sentido de unidade com a sua geração pode ser medido por uma atitude simples: convidada pela EMI, ela foi diretamente ao presidente da Deck, João Augusto, e sugeriu que ele desse uma olhada no jovem Moyseis Marques. 

- O João Augusto tem um grande artista na mão. A gravação de “Nomes de favela” (música de Paulo César Pinheiro) é um achado. 

A música que abre “Delicada”, “Cantar”, é uma resposta poética aos que reclamam do fato de ela cantar de olhos fechados, o que nos dias atuais nem é tão verdadeiro. Lembrando os versos “Cantar é vestir-se com a voz que se tem/ Achar o tom da alegria perdida/ E não ter que explicar para ninguém”, ela diz que não há rancor na canção: 

- Não queria que saísse nada rancoroso, mas sim dar uma resposta. Ninguém é culpado por gostar ou não das coisas que eu canto, do meu modo de interpretar. 

A regravação de “Gema” de Caetano Veloso, foi a forma de acabar com uma cisma antiga e curiosa. Para a sambista, muita gente achava que ela não gostava de Caetano simplesmente por ter gravado um disco inteiro de músicas de Paulinho da Viola. Os dois astros da MPB estão rompidos desde o episódio dos cachês do réveillon de 1996: 

- Sempre tive essa sensação. Certa vez fiz uma participação no show do Moinho da Bahia e o Caetano estava lá. No fim, ele apareceu no camarim, e eu, nervosa, pedi um samba. Mas logo ele lançou o “Cê” e eu vi que ele estava em outra onda. Então resolvi gravar “Gema”, que é uma música que sempre cantei em casa. 

A canção de Rui Maurity, “Nem ouro, nem prata”, também tem uma boa história. Teresa ia gravar “Sete cantigas para voar”, de Vital Farias (o disco se chamaria “Sete cantigas”). O conceito estava ali: sete canções autorais, sete de outros autores. 

- Mas a música não foi liberada e eu fiquei louca. Perdi a música, o conceito... Então resolvi apelar para a macumba. Cheguei no terreiro e de cara tocaram “Eu vi chover, eu vi relampear...”. Eu conhecia esse ponto de uma música do Ruy Maurity, que ouvia muito quando era garota. 

“Choro, xote e canção estão incluídos no samba”, diz.

O repertório ainda traz uma “Pé do lageiro”, do maranhense João do Vale, e o resgate da canção “Carrinho de linha”, do baiano Walter Queirós. 

- Acredito no samba com algo abrangente, onde estão incluídos o próprio choro, o xote, a canção. Aprendi a não me agarrar a nenhuma bandeira. Quando a gente envelhece, não ganha apenas rugas, mas também paciência e maturidade. 

E é nessa artista madura que aposta o presidente da EMI, Marcelo Castello Branco:

- Quando eu morava na Espanha, vim ao Brasil, de férias, vi a Teresa no Carioca da Gema.

Me impressionou a maneira dela cantar. Ela personifica esse segmento e nosso desafio é mostrá-la ao resto do Brasil. 

PORTELA 2008 (Eliminatória)

PORTELA CORTA MAIS TRÊS SAMBAS (O DIA – 24/09/07)

A Portela realiza na próxima quarta-feira, a partir de 20h, mais uma etapa para escolher o samba que levará ao Sambódromo em 2008. O enredo da escola é "Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade", de Cahe Rodrigues. O samba será escolhido no dia 12 de outubro. 

A quadra da Portela fica na Rua Clara Nunes, 81, em Madureira. A entrada custa R$ 5 (homem) R$ 3 (mulher). Na última sexta-feira, foram eliminadas três parcerias da Chave B, que tem os seguintes compositores classificados:

- Wanderley Monteiro, Luís Carlos Máximo, Toninho Geraes e Toninho Nascimento; - Cerole, Beto Fininho e Ricardo Mello;
- Carlinhos Madureira, Paulo Formigão, Ronaldo Torres e J. Salles;
- Noca da Portela, Noquinha, Eli Penteado, Carlos Ortiz e Dadinho.


Nesta quarta, serão apresentadas as parcerias que integram a Chave C:

- Barriga, Almir Lua, Dico da Portela, Carlos Alberto e Jane; - Fabio Marques, Wilson Ricardo, Eduardo Coelho e Ramon Lorenzo;
- Zé Maria da Segurança, João Barbeiro, Luiz Miranda e Cesar Sargento;
- Gerson PM, Mazinho do Merck, Beto da Portela, Paulinho Teixeira e Marcos Glorioso;
- Marquinhos de Oswaldo Cruz;
- Caixa D'água, Wilcinho Paz, Juvenil Santos, Arnaldo Rippel e Roberto Naval;
- David Corrêa, Anselmo da Portela e Sergio Bala.


As demais parcerias são:

CHAVE D:

- Jandyra Gonçalves, Mario Gavião, Valéria Fonseca, Índio Melodia e Braza; - Gaúcha da Portela, Ailton Damião, Amilton Damião e Ricardo Pinto; 
- JL. Froes, Douglas da Portela e Edmar Silva;
- Alexandre Fernandes e Peralta;
- Jabolô, Minininho de Oswaldo Cruz, Oscar da Penha e Barbieri;
- Acyr Marques, Junior Dom, Wallace Porto e Bernardo Muller;
- Serginho Procópio, Bandeira Brasil, Celso Lopes e Abu.


CHAVE A:

- Carlos Prado, Paulo Leitão e Domingo Ayres; - Darcy Maravilha, Doutor, J. Rocha e Jorge Batuke;
- Paulinho Gafieira - Gonzagão - Otto Guilherme - Adilson César e Josafá Di Gradin;
- Júnior Scafura, Diogo Nogueira, Ciraninho, Ary do Cavaco e Celsinho de Andrade.

PORTELA 2008 (Eliminatória)

SAI O RESULTADO DA PRIMEIRA ELIMINATÓRIA (Site da Escola – 19/09/07)

Estes são os autores dos sambas classificados na primeira eliminatória: 

- Carlos Prado, Paulo Leitão e Domingos Ayres
- Doutor, J Rocha, Jorge Batuke e Darci Maravilha
- Paulinho Gafieira, Gonzagão, Otto Guilherme, Adilson César e Josafá di Gradim
- Junior Escafura, Diogo Nogueira, Ciraninho, Ari do Cavaco e Celsinho de Andrade
A próxima eliminatória será sexta-feira dia 20.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Zeca Pagodinho (CD)

DO FUNDO DO BAÚ DE PAGODINHO (Jornal Extra - 18/09/2007) 

CD da série ’Raridades’ resgata antigas parcerias do sambista que não estão em seus CDs de carreira.

Remexer no baú de um bamba pode trazer boas surpresas — no caso de Zeca Pagodinho, parcerias e clássicos do samba. São eles que estão no repertório de “Zeca Pagodinho — Raridades”, que resgata antigas gravações e duetos em suas 14 faixas. 

Segundo CD da série “Raridades”, o álbum reúne canções que não são encontradas nos discos de carreira de Zeca — caso de “Com que roupa”, gravada com Caetano Veloso para o CD “Casa de samba”. Já “Sem compromisso” veio de um álbum da cantora Simone, e “Festa da vinda”, com Cauby Peixoto, de um disco do cantor. 

- É sempre bom gravar com amigos. Eu me divirto muito e, no fim, todo mundo sai feliz — diz Zeca. 

E esses amigos que marcam presença na carreira do sambista não ficaram de fora da coletânea. Com Beth Carvalho, Zeca canta um medley com “Segure tudo”, “A flor o samba” e “No pagode do Vavá”; já “Canto pra Velha Guarda” traz o grupo Fundo de Quintal e a Velha Guarda da Portela; e com Arlindo Cruz, o clássico “Bagaço da laranja” foi relembrada.

- Essa música tem história! Zeca me ajudou a fazer minha mudança para o Engenho de Dentro e, na volta, fomos para uma feijoada. Quando chegamos, só havia as cascas de laranja no lixo. Versamos de improviso e virou um clássico. Zeca é o maior versador do Cacique de Ramos — elogia Arlindo. 

PORTELA (Apresentação do Enredo 2008)

PORTELA (O Dia - 18/09/2007)

Balé e música instrumental foram as apostas da Portela, que usou bailarinos do Conservatório Brasileiro de Dança para apresentar o enredo "Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade".

Se por um lado, a encenação optou em não usar elementos carnavalescos, quase chegando a um puro espetáculo de dança, por outro conseguiu passar a mensagem do tema de maneira objetiva.

Qualquer um que não soubesse o enredo de cabeça poderia dizer que o mesmo se referia à questões da natureza como água e meio-ambiente. Bem ensaiado, o grupo interagiu com um vídeo projetado num telão e cumpriu bem seu papel.

sábado, 19 de março de 2016

PORTELA 2008 (Concurso de Samba Enredo - Obras concorrentes)

PORTELA TERÁ 28 SAMBAS NA DISPUTA (O DIA – 16/09/07)

Número de obras inscritas foi recorde no Grupo Especial: 54

Promessa de disputa acirrada na Portela. Última escola a escolher enredo, a azul-e-branco de Oswaldo Cruz inicia suas eliminatórias nesta quarta-feira. Dos 54 sambas concorrentes inscritos na última sexta, 28 se classificaram para as etapas eliminatórias, que serão divididas em 4 chaves com 7 concorrentes cada uma. 
Os classificados: 

- PC Ribeiro, Osmar do Black e Webinho;
- Barriga, Almir Lua, Dico da Portela, Carlos Alberto e Jane;
- Carlos Prado, Paulo Leitão e Domingos Ayres;
- Fábio Marques, Wilson Ricardo, Eduardo Coelho e Ramon Lorenzo;
- Dedé, Flávio Bororó, Willian e Wagner;
- Zé Maria da Segurança, João Barbeiro, Luiz Miranda e César Sargento;
- Jabolô, Minininho, Oscar da Penha e Barbiere;
- J.L.Froes, Doglas da Portela e Edmar Silva;
- Gaúcha da Portela, Ailton Damião, Amilton Damião e Ricardo Pinto;
- Flávio Vianna e Sidnei Ramos;
- Espanhol e Sylvio Paulo;
- Marquinhos de Oswaldo Cruz;
- Acyr Marques, Junior Dom, Wallace Porto e Bernardo Muller;
- Jandyra Gonçalves, Mário Gavião, Valéria Fonseca, Índio Melodia e Braza;
- Chico Português, Poly e Paulo César;
- Cerole, Beto Fininho e Ricardo Melo;
- Wanderley Monteiro, Luiz Carlos Máximo, Toninho Geraes e Toninho Nascimento;
- Edson Batista;
- Caixa D'Água, Wlcinho Paz, Juvinil Santos, Arnaldo Rippel e Roberto Naval;
- Gerson PM, Mazinho do Merck, Beto da Portela, Paulinho Teixeira e Marcos Gloriosos;
- Doutor, J Rocha. Jorge Batuke e Darci Maravilha;
- Noca da Portela, Noquinha, Eli Penteado, Carlos Ortiz e Dadinho;
- Alexandre Fernandes e Peralta;
- Junior Escafura, Diogo Nogueira, Ciraninho, Ari do Cavaco e Celsinho de Andrade;
- Carlinhos Madureira, Paulo Formigão, Ronaldo Torres e J. Salles;
- Paulinho Gafieira, Gonzagão, Otto Guilherme, Adilson César e Josafá di Gradim;
- David Corrêa, Anselmo da Portela e Sérgio Bala;
- Serginho Procópio, Bandeira Brasil, Celso Lopes e Abu.

sexta-feira, 18 de março de 2016

PORTELA (Sambas)

DESFILE DE BAMBAS NA ENTREGA DOS SAMBAS (site da Escola – 14/09/07)

Em um entra-e-sai de compositores de peso como Marquinhos de Oswaldo Cruz, Junior Escafura, Paulinho Gafieira, Noca da Portela, Cerole, André do Cavaco, David Corrêa, Barriga, Carlinhos Madureira e Alexandre Fernandes, dentre tantas outras estrelas, a Comissão de Harmonia recebeu 54 sambas de enredo que participarão das eliminatórias até a grande final do dia 12 de outubro.

Neste sábado, 15 de setembro, haverá a primeira audição, quando serão escolhidos os sambas que irão participar das primeiras eliminatórias.

Monarco (Disputa de Samba)

MONARCO NÃO VAI CONCORRER (Jornal Extra - 13/09/2007)

O mestre Monarco decidiu não disputar samba este ano na Portela. “Não tenho mais idade para isso. Hoje em dia a disputa é complicada, exige muito da gente”, diz Monarco, que chegou à final no ano passado.

Seu filho, Mauro Diniz, também não se inscreveu.


terça-feira, 15 de março de 2016

PORTELA (Sócios)

COMEÇA A SEGUNDA PARTE DA INSCRIÇÃO PARA NOVOS SÓCIOS (Site da Escola – 12/09/07)

Para quem fez a inscrição para sócio contribuinte, a secretaria da Portela pede para entrar em contato, através do telefone 2489-6440, no horário compreendido entre 9:00 h. e 17:00 h., para tratar de interesses relativos à esta inscrição.

Cristina Buarque (Inéditas Portelenses)

CRISTINA BUARQUE ATUA EM SEU PAPEL PRINCIPAL (O GLOBO - 11/09/2007 )

Sambista grava, com Terreiro Grande, inéditas de Candeia, Chico Santana e Manacéa.

Cristina Buarque e Terreiro Grande


No momento em que o samba voltou a ocupar seu merecido espaço de matriz principal da música brasileira, com a Lapa revitalizada, com a juventude interessada em sua história e até com uma sucessão de cantoras se dedicando ao gênero, o registro ao vivo do encontro entre Cristina Buarque e o grupo Terreiro Grande merece destaque até como um contraponto.

Cantora de voz contida, de timbre diferente, Cristina tem seu papel fundamental e único dentro do universo musical brasileiro pelo fato de ser uma das maiores conhecedoras do samba, dos sambistas e, principalmente, da sua Portela.

Seu papel de pesquisadora informal é visceral e ímpar, simplesmente porque desde muito antes desse encantamento atual pelo samba ela já se mandava para o subúrbio carioca, para a casa de Manacéia e Dona Neném, em Oswaldo Cruz; para a casa de Chico Santana; Alberto Lonato; os grandes da azul-e-branco, com gravador em punho. Se hoje muitos sambas são gravados, lá pelo fim dos anos 1960 e início dos 70 isso não acontecia. Pelo contrário, os sambas iam embora com a memória dos compositores.

E dessa paixão surgiu seu acervo em fitas cassetes maltratadas pelo tempo, objetos de cobiça da turma do samba de hoje. Não à toa Cristina, com seu jeito tranqüilo e boa-praça, é tão reverenciada.

Encontro atualiza sambas de terreiro antigos

O encontro com os paulistas do Terreiro Grande, que cultuam o samba carioca tradicional, é ótimo como uma atualização de um repertório, esquecido em favor de sambas mais urbanos, e de uma sonoridade mais crua e rara nos dias de hoje.

Cristina já tinha ouvido falar nos sambistas quando teve a oportunidade de ir até São Paulo conhecê-los, em uma homenagem ao portelense Alvaiade, que morreu em 1981. Ficou encantada com o que viu e ouvir, e resolveram fazer show e disco. Por opção, não foram gravadas faixas individuais, mas sim blocos de sambas, como numa roda à vera.

No repertório, sambas históricos como “O meu nome já caiu no esquecimento”, de Paulo da Portela, “Você me abandonou”, de Alberto Lonato, “O mundo é assim”, de Alvaiade, gravado por Marisa Monte no CD “Tudo azul”, e “Meu primeiro amor”, dos estacianos Bide e Marçal. Cristina também não deixa de cantar a música que ajudou a imortalizar em sua voz, “Quantas lágrimas”, de Manacéia. Mas o grande barato do disco está no registro de inéditas ou quase inéditas como a ótima “Conselho da mamãe”, outra de Manacéia, “Eu não sou do morro”, de Chico Santana, e “Inspiração”, de Candeia.

E Cristina já se dizia aposentada... (J. P.)

PORTELA (Concurso de Samba Enredo)

PORTELA (O GLOBO – Zona Norte – 09/09/07)

Diogo Nogueira, Noca da Portela, Davi Corrêa e Ari do Cavaco são alguns dos compositores inscritos no concurso de samba-enredo da Portela para 2008.
Dizem que vai ser briga de cachorro grande.

sábado, 12 de março de 2016

PORTELA (Feijoada e Pagode)

DOMINGO É DIA DE FEIJOADA COM PAGODE DA TIA DOCA (O DIA – 09/09/07)

O Domingo é dia da Feijoada da Família Tia Doca realizada a cada mês no Centro Cultural da sambista, feita na lenha pela própria pastora da Velha Guarda da Portela com seus segredos culinários.

A roda de samba será comandada por seu filho Nem, que interpreta sambas de raiz e de enredos acompanhado por sambistas convidados. Mãe e filho lutam para manter a tradição e por isso resolveram criar a feijoada familiar com muito samba no pé. 

Serviço:
Centro Cultural Tia Doca. Rua João Vicente , 219 - Madureira.
Tel. 2458-8030/ 2450-4067.
Domingo (09/09) às 14h.
Ingresso: R$ 8,00. Feijoada: R$ 7,00.
Censura: livre.

Portelinha (Evento)

SAMBA NA PORTELINHA (Jornal Extra – 07/09/07)

O cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz comanda amanhã, a partir das 14h, mais uma edição mensal da Roda de Samba da Portelinha. No evento, Marquinhos interpreta clássicos de compositores portelenses como Candeia, Monarco e Paulinho da Viola, além de canções de sua própria autoria.

Portelinha

Estrada do Portela 446, Oswaldo Cruz.  Sábado, às 14h. R$5.

PORTELA (Grito de Carnaval)

ÚLTIMA A DEFINIR ENREDO PARA 2008, PORTELA PROMOVE GRITO DE CARNAVAL NESTA QUINTA (O DIA – 06/09/07)

A véspera do feriado de sete de setembro será animada em Madureira. Nesta quinta-feira, a partir das 20h, a Portela inicia seus ensaios com um grito de carnaval.

O evento terá a participação de todos os segmentos da escola. A entrada para o grito de carnaval custa R$ 10 para homens e mulheres pagam R$ 3.

No dia 14 de setembro, a escola receberá seus sambas concorrentes. Em 2008, a azul-e-branco terá como enredo 'Reconstruindo a Natureza, recriando a vida: O sonho vira realidade'.

PORTELA (Cataguazes)

PORTELA RECEBE A VISITA DA PORTELA (Site da Escola – 01/09/07)


Integrantes da Portela de Cataguases

A Portela recebeu em sua quadra a visita da Portela de Cataguases, cidade localizada na Zona da Mata mineira. Capitaneada por Rosimere Helena, cerca de cem pessoas se divertiram ao som de samba e ao sabor da feijoada. Para a grande maioria dos portelenses mineiros foi a primeira vez que pisaram o solo da Escola, sendo, para os visitantes, um dia de grande emoção.

sexta-feira, 4 de março de 2016

Majestade do Samba (39ª Edição)


Feijoada Original do Mundo do Samba (Ago/2007)

FEIJOADA DA PORTELA TERÁ SHOW DE MARQUINHOS SANTANA (Site da Escola – 29/08/07)
 
Na próxima edição do Pagode da Família Portelense, sábado, 1º de setembro, a roda de samba da Velha Guarda vai ter Marquinhos Santana como convidado. Na feijoada, o sambista será recebido no palco por nomes como Monarco e as Tias Doca e Surica. No repertório, serão lembrados antigos sambas da Portela, que prometem animar as 5 mil pessoas que frequentam o evento, que começa às 13h.
 
A Portela fica na Clara Nunes, 81, em Madureira.
Pagode da Família Portelense
Horário: 13h
Ingresso: R$ 5
Feijoada: R$ 8
Classificação etária: Livre
Telefone quadra: (21)2489-6440
Local: Rua Clara Nunes, 81 – Madureira

Paulinho da Viola (Debate)

PAULINHO DA VIOLA PARTICIPA DE DEBATE SOBRE SAMBA NESTA QUARTA, NO INSTITUTO DO CARNAVAL (O DIA – 28/08/07)

Evento será às 19h e tem entrada franca!
 
O cantor, compositor e símbolo da Portela, Paulinho da Viola, participa nesta quarta, às 19h, de uma mesa-redonda sobre samba no Instituto do Carnaval da Universidade Estácio de Sá. O debate terá também a participação da pesquisadora e professora da entidade Lígia Santos e do radialista Sérgio Luís. A palestra será no Auditório do Campus Praça Onze (Av. Presidente Vargas, 2560, 10º andar).
 
Avesso à badalações, Paulinho da Viola falará sobre a evolução do samba e do carnaval. O evento marca a retomada das atividades do artista, que recentemente gravou um "Acústico MTV", e começará a turnê de lançamento pelo país em setembro.
 
Egresso da União de Jacarepaguá, Paulinho logo foi para a Portela e emplacou o samba-enredo de 1966: "Memórias de um sargento de milícias". Admirado por todos e respeitado por ídolos da MPB como Marisa Monte, o cantor é dono de clássicos como "Coração Leviano", "Dança da Solidão" e "Foi um rio que passou em minha vida".

quarta-feira, 2 de março de 2016

Vilma Nascimento (Porta Bandeira)

ELA MERECE! (Blog Extra – 25/08/07)


Vilma e Delegado

Nos últimos dias, surgiu a possibilidade de a Tradição homenagear Vilma Nascimento em seu enredo. A escola já até avisou que o enredo não vai rolar, mas fiquei com água na boca. Seria lindo homenagear Vilma. Uma história de amor ao samba, com componentes fundamentais para qualquer folhetim que se preze: amor, ódio, brigas, paixão, idas-e-vindas, reconciliações... Acima de tudo, uma trajetória de glórias, que coroou a vida da maior porta-bandeira que o carnaval carioca já viu.
 
Algumas de minhas maiores emoções no carnaval tive com Vilma Nascimento. Numa noite de quinta-feira perdida no passado, na quadra da Beija-Flor, as lágrimas quase caíram ao vê-la dançar com Delegado (foto), Selminha e Claudinho - e, rodeando os quatro, as crianças que se formavam na escolinha da azul-e-branco. Presente e passado juntos numa mesma dança. Às vezes Wilma dançava com Delegado, em outros momentos era cortejada por Claudinho, numa troca de passos linda, à altura da categoria dos quatro dançarinos, que marcaram época na história do nosso carnaval.
 
Por diversas vezes, vi Vilma na quadra da Tradição, coordenando os mestres-salas e as porta-bandeiras mirins da escola, num trabalho de puro amor ao samba. Em outras ocasiões, era lindo vê-la entrando majestosa, abrindo o desfile da Tradição, como destaque de chão, o Cisne da Passarela. Mas a mágoa com a Portela aparecia sempre. Em cada papo meu com ela, ressurgia essa história mal resolvida com a águia de Madureira. Parecia sem volta.
 
Mas nada como um carnaval após o outro - com um ano inteiro no meio. Em 21 de dezembro de 2006, anunciei em primeira mão em minha coluna no EXTRA que Vilma estava de volta à Portela: ela apresentaria o casal de mestre-sala e porta-bandeira na Avenida. É daquelas notícias que a gente dá de coração apertado, meio desconfiado: e se ela desistir?, e se voltar atrás? Confiei no meu feeling e cravei a volta da rainha.
 
E, em fevereiro, meu coração bateu mais forte de novo. Logo após a comissão de frente portelense, vinham o casal da escola e Vilma Nascimento. Linda, elegante, apresentando os responsáveis pelo pavilhão portelense. Mais lágrimas, fazer o quê? A menina Alessandra, aliás, pareceu ter aproveitado aquela energia e não sentiu o peso da estreia. Arrebentou, ganhou prêmios, fez bonito na Avenida, virando promessa de grande porta-bandeira.
 
Na Tradição, Vilma não vem mais como destaque. Agora, só sai com camisa de diretoria, ao lado da filha, Daniele. Ela diz que quer brincar o carnaval, aproveitar, sem grandes responsabilidades. Se perdemos a visão de Wilma de um lado, ganhamos do outro - e espero que ela continue por muito tempo brilhando ao lado do casal portelense. E na Tradição, quem sabe um dia ela volta a sua posição de destaque, mas como enredo da escola? História não lhe falta.

PORTELA 2008 (Carnavalesco)

CAHÊ AFIRMA QUE ESTE SERÁ UM DOS MELHORES CARNAVAIS DA PORTELA (Site da Escola – 22/08/07)

Em conversa com o Site Portela, o Carnavalesco Cahê Rodrigues afirmou que, por dispor de uma excelente equipe de trabalho, um Presidente laborioso e um magnífico enredo, a Portela irá brigar pelo título.
 
"Estou muito confiante. Como tenho certeza que virão grandes sambas, e o vencedor será, sem dúvida nenhuma, o melhor, minha confiança é inabalável".

PORTELA (Enredo aos Compositores)

PORTELA APRESENTA O ENREDO AOS COMPOSITORES (Site da Escola – 15/08/07)
 
O Presidente Nilo Figueiredo e o jornalista Cláudio Vieira apresentaram, aos compositores, na noite de ontem, na quadra da Portela, o Portelão, o enredo para o Carnaval 2008.
 
A apresentação foi recebida com entusiasmo pelos futuros autores do hino oficial para o carnaval do ano que vem, chegando a arrancar de Paulinho Gafieira, um dos concorrentes, a seguinte expressão: "O ganhador do samba será um forte candidato ao estandarte de ouro".
 
Os autores do enredo Reconstruindo a natureza, recriando a vida: o sonho vira realidade são: Marta Queiroz e Claudio Vieira, o Carnavalesco é Cahe Rodrigues e o desenvolvimento é da equipe de criação do GRES Portela.