NILO FIGUEIREDO É REELEITO PRESIDENTE DA PORTELA (O DIA – 19/05/07)
Nilo Figueiredo foi reeleito presidente da Portela, após eleição realizada durante todo este sábado. Foram 265 votos para ele, 37 para Moysés Francisco, candidato de oposição, 5 votos nulos e três em branco. O novo mandato de Nilo Figueiredo terá duração de três anos. O candidato derrotado, Moysés Francisco abraçou o presidente reeleito e reconheceu sua derrota. Ele disse que vai estudar com seus dirigentes, se vai entrar novamente na Justiça.
Um oficial de Justiça apresentou uma liminar da 2a. Vara Cível Regional de Madureira autorizando um número maior de votantes na eleição, que antes era para 292 pessoas. Apesar da medida judicial, a direção da Portela manteve o pleito com duas urnas. Uma para os sócios em dia com a mensalidade e outra chamada de "liminar". Os "novos votos" dessa liminar concedida para oposição seriam de membros da Portela que tem carteirinha e frequentam a quadra há muitos anos, mas não estão em dia com a mensalidade.
Carnavalesco da Portela é Cahe Rodrigues
Nilo afirmou que seu carnavalesco para 2008 será Cahe Rodrigues, que no Carnaval 2007 dividiu função com Amarildo Mello. O presidente também garantiu a manutenção do casal de mestre-sala e porta-bandeira, Diego e Alessandra. Sobre o enredo para o Carnaval 2008, o presidente diz que tem três opções e deve anunciar o tema até o fim de junho.
Após o resultado final, Tia Surica, representante da velha-guarda, exibia uma camisa com a frase: Eu já sabia. "Ele era o melhor candidato". Também participaram da eleição: Casquinha, integrante da velha-guarda, Amarildo Mello, ex-carnavalesco da escola, e Maurício Mattos, atual presidente da Rocinha.
Nilo Figueiredo agradeceu aos portelenses e não quiser fazer nenhuma promessa. "Peço para Deus que nossa escola consiga sair unida dessa eleição. Quando existe desunião, nunca vamos chegar ao título. Não prometo nada. Apenas garra e determinação", disse o presidente reeleito da Portela.
Aos 70 anos, Nilo Figueiredo passou por uma prova de fogo no primeiro mandato: Ele teve que mandar fechar o portão da pista para que a escola não estourasse o tempo. Com isso, a velha-guarda não pôde cruzar a Avenida.
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