Com o peso de fazer tudo certo para não comprometer o enredo “Derrubando fronteiras, conquistando a liberdade: Rio de paz em estado de graça”, o coreógrafo e ator Márcio Moura realiza ensaios diários em frente ao barracão da escola, no pátio da Cidade do Samba. Em um ritmo que ele próprio classifica como frenético, todas as noites, Moura corre de um teatro da Zona Sul, onde está em cartaz com uma comédia, para a Gamboa para não perder um minuto dos últimos dias antes do desfile da Portela.
- Será uma loucura. Não haverá um momento sequer sem movimentação intensa. É um desafio gostoso representar o confronto dos vírus e antivírus, algo que a gente nunca vê — afirmou.
O coreógrafo também é responsável por outras duas alas portelenses. Segundo ele, todas vão estimular a participação do público e formarão uma sequência. O desempenho de uma dependerá do sucesso da outra e essa continuidade será decisiva nas notas do quesito harmonia da escola.
— Levaremos para a avenida situações do cotidiano das pessoas, no convívio com os objetos da modernidade. Queremos mostrar que, apesar de precisarmos muito do avanço tecnológico, devemos valorizar o lado humano, que sempre vai ganhar do mal, representado pelo vírus — contou o coreógrafo Márcio Moura.
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