Majestade do Samba

PORTELA é FATO E FOCO



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Paulo da PORTELA (Homenagem)


MUSICAL CONTA A HISTÓRIA DE PORTELA (O Globo - 29/01/2007)
 
O espetáculo, em cartaz amanhã no GLOBO, tem entrada franca.
 
A série Encontros O Globo — Especial Ciclo de Leituras abriu sua temporada de 2007 na semana passada com uma apresentação do espetáculo “Ai, que saudades do Lago”, que levou ao palco a vida de Mário Lago, regada a marchinhas. Toda terça-feira, até o dia 13 de fevereiro, um novo musical será encenado com entrada franca no auditório do jornal, na Rua Irineu Marinho 35, na Cidade Nova. A atração de amanhã será “A História de Paulo Benjamin de Oliveira — O Paulo da Portela”, com Alexandre Moreno (que vive o protagonista) e Zezé Motta (que interpreta sua mãe), entre outros.
 
Protagonista lutou para popularizar o samba
 
O herói da história nasceu há quase 106 anos, e sua importância não se resume à participação na criação da Portela. Igualmente relevante foi a sua luta para popularizar o samba e apagar o estigma de que os sambistas eram vagabundos ou marginais. Apesar de só ter tido instrução primária e ter trabalhado desde cedo para ajudar a família, Paulo se expressava com eloquência, tinha bons modos e se vestia de maneira elegante. Era conhecido pelo epíteto de “professor”.
 
No bairro pobre de Oswaldo Cruz, onde morava na década de 1920, ele foi um dos líderes do bloco Baianinhas de Oswaldo Cruz, que costumava desfilar em direção à Praça Onze depois do bloco infantil Quem Fala de Nós Come Mosca, pegando ‘de empréstimo’ a licença que havia sido dada a este pela polícia. Em 1926, os dois blocos foram fundidos no Conjunto Oswaldo Cruz, que depois virou Quem Nos Faz é o Capricho, depois Vai Como Pode, e, finalmente, Portela.
 
Os sambas de Paulo foram gravados por grandes nomes do rádio, como Mário Reis e Carlos Galhardo. Com Cartola, ele apresentou o programa “A voz do morro, em 1941, na rádio Cruzeiro do Sul.
 
No carnaval desse mesmo ano, durante o desfile na Praça Onze, Paulo se desentendeu com a direção da escola, que tentou proibir que ele e os amigos Heitor dos Prazeres e Cartola desfilassem, ao chegarem de uma viagem a São Paulo. Os três apareceram vestindo camisas listradas de preto e branco, com as quais desfilaram no estado vizinho, no Grupo Carioca. As cores da Portela são azul e branco. Depois da briga, Paulo se mudou para a pequena agremiação Lira do Amor.
 
- O espetáculo é a história da vida de Paulo, do nascimento à morte, e as músicas se inserem naturalmente no meio da trama. Uma das mais importantes é “O meu nome já caiu no esquecimento”, que ele compôs ao deixar a Portela e em que chora suas mágoas — diz o autor, Wilson Machado.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Paulinho da Viola (Visita ao Barracão)

PAULINHO DA VIOLA O BARRACÃO DA PORTELA (site da Escola – 24/01/07)


Paulinho da Viola contemplativo e orgulhoso com o manto PORTELENSE


Na última quarta-feira Paulinho da Viola foi ao barracão da Portela conferir como andam os trabalhos de finalização das alegorias e fantasias para o Carnaval 2007. 
 
Acompanhado pela radialista Flor de Maria, Paulinho da Viola foi recebido pelo Presidente da Portela, Nilo Figueiredo, sendo presenteado por este com uma camisa oficial do enredo de 2007. Logo depois, literalmente, "vestiu a camisa" da Portela.


Com sua habitual simpatia, circulou pelo barracão, conversando com as equipes, demonstrando sua admiração com a qualidade do trabalho realizado. 

PORTELA 2007 (Enredo)

DEUSES GREGOS E JUVENTUDE SÃO A MARCA DO DESFILE DA PORTELA (O Globo Online – 24/01/07)
 
Os carnavalescos Amarildo de Mello e Cahê Rodrigues foram buscar na Grécia antiga a inspiração para o que eles chamaram de "a grande avant premier" dos jogos do Pan, que acontecem este ano no Rio de Janeiro.  Segundo os carnavalescos, a idéia do desfile, que vai contar com a presença de estrelas do esporte como os irmãos Diego e Daniele Hipólito, Robson Caetano, Luiz Lima e Bernardinho, técnico da seleção masculina de vôlei, é colocar na avenida um espetáculo tão grandioso quanto a abertura dos jogos olímpicos.
 
De acordo com Cahê Rodrigues, um dos grandes destaques será a Águia, o símbolo da Escola, que tradicionalmente vem como um abre-alas, ganha novo lugar, e entra pedindo passagem para a escola na avenida. Outra novidade virá no carro dos atletas brasileiros que, além de efeitos especiais, terá apresentações ao vivo de alguns esportistas.
 
-  A gente quer que as pessoas que estejam assistindo o desfile esqueçam que estão torcendo por uma escola de samba, mas que tenham a sensação de estar torcendo pelo esporte brasileiro - contou Rodrigues, que prometeu ainda um final emocionante.