Samba de Paulinho da Viola de 1972 falava do ‘famoso feijão da Vicentina’, o marco de uma tradição sem rivalidades, já que sambistas visitam as coirmãs para confraternizar
Em 1972, o mestre Paulinho da Viola já cantarolava: “Provei do famoso feijão da Vicentina/Só quem é da Portela é que sabe que a coisa é divina”. O que ele não imaginava é que, mais de 30 anos depois, o prato se transformaria em combustível essencial nas rodas de samba. E não é preciso ser da Portela para conferir o agito. A azul-e-branco pode ter sido a pioneira, mas Mangueira, Império e Vila Isabel também estão no páreo. Sem disputas, já que torcedores costumam visitar as quadras das coirmãs.
Em 1972, o mestre Paulinho da Viola já cantarolava: “Provei do famoso feijão da Vicentina/Só quem é da Portela é que sabe que a coisa é divina”. O que ele não imaginava é que, mais de 30 anos depois, o prato se transformaria em combustível essencial nas rodas de samba. E não é preciso ser da Portela para conferir o agito. A azul-e-branco pode ter sido a pioneira, mas Mangueira, Império e Vila Isabel também estão no páreo. Sem disputas, já que torcedores costumam visitar as quadras das coirmãs.
A universitária Fernanda Carvalho, de 22 anos, mora em Copacabana e aportou na quadra da Portela graças à insistência de uma amiga, moradora de Madureira:
- Já tinha ido a um ensaio, mas a feijoada tem um clima diferente. Todo mundo vai para se divertir, nunca vi uma confusão. O horário também é convidativo — conta. (Jornal de Bairros – O GLOBO - 04/09/2005 )